segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Bacalhau, bacalhaus e um bacalhau à Vasco Filho

            Refogado, assado, grelhado ou cozido tudo para fazer as inúmeras receitas disponíveis nos livros que divulgam o bacalhau e a cultura portuguesa. O livro de Pantagruel, de Bertha Rosa-Limpo, em dois volumes, 35ª edição, é um exemplo da falada infinidades de receitas, apresenta cento e quatro receitas de bacalhau. No Atelier surpreendentemente tenho vendido bacalhau. Já saíram diversas receitas, bacalhau às natas, bacalhau à Zé do Pipo, bacalhau à Gomes de Sá... 
                 No começo de agosto no entusiasmo de um bom ajantarado regado a bom vinho um senhor chamado Vasco Filho, radicado na região do Vale do Taquari há doze anos, paulista conhecedor da culinária portuguesa pediu-me para fazer um bacalhau assado. Foi voto vencido, pois os amigos optaram por um bacalhau à Gomes de Sá. No dia doze de agosto foi servido o bacalhau para o senhor Vasco Filho. Os amigos da noitada eram outros, mas o bacalhau foi degustado com gulosidade. Para quem faz, cada receita é um prato diferente e o bacalhau à Gomes de Sá poderia muito bem se chamar bacalhau a Vasco Filho.
           
  
Bacalhau à Gomes de Sá, que segundo o artesão poderia muito bem se chamar Vasco Filho. No que seria amaldiçoado pelos admiradores da glória da culinária portuguesa, José Luis Gomes de Sá o criador do famoso prato.

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