A edição 143 da revista Bom Vivant traz excelente reportagem sobre vinhos, com o titulo: “Vinho barato pode ser bom?” A resposta uma degustação de vinhos nacionais e estrangeiros comprados no mercado por menos de R$ 15,00. A degustação aconteceu em Porto Alegre na Escola do Vinho da Miolo. Os degustadores não foram profissionais em elaboração de vinhos como enólogos ou sommeliers, mas jornalistas e consumidores.
Tabela de notas
Um excelente vinho: de 90 a 100 pontos
Um vinho muito bom: de 85 a 89 pontos
Um vinho bom: de 80 a 84 pontos
Um vinho razoável: de 70 a 79 pontos
Estes eram os critérios de nota da avaliação.
O resultado dos vinhos degustados tiveram o critério mais ressaltado a ausência de tipicidade na grande parte das amostras, ou seja, um Merlot pode ser confundido com um Cabernet Souvignon. Foi o maior defeito constatado entre os dezessete vinhos avaliados. Três vinhos eram conhecidíssimos deste bebedor de inverno e consumidor de vinho barato, para a minha alegria os três de minha preferência: O nacional Marcos Jemes – Tannat 2008 (obteve a melhor nota dos nacionais), teve uma avaliação mediana 78,2. Outros dois conhecidos foram vinhos portugueses que no modo de ver deste artesão contradizem o grande defeito detectado na degustação que é a salientada falta de tipicidade. O ganhador um Tinta Roriz 2008 da Aliança, vinho de Portugal – Vista recebeu 81,6 pontos. Um vinho forte frutado conforme a própria sepa diz Tempranillo uma vinha difundida pelo mundo. (Tinta Roriz é como é conhecida a Tempranillo em Portugal).
O segundo colocado foi uma assemblage Messias de uvas portuguesas e recebeu a avaliação de 80 pontos. Voltando a tipicidade só podia ser ganhador vinhos que recebem nomes de vinhas que são quase uma quadra poética: Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Francesa, Touriga Nacional. Não soa bonito, o som quase com gosto de vinho?
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