segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

                                O artesão falando sobre rabanadas 
                                  das festas à portuguesa.
    Conhecida em toda Portugal e nas ilhas da Madeira e Açores este simplório doce é comida das festas de fim de ano. Um amigo que gosta de gastronomia falou-me de uma inovação o pão é embebido no leite condensado. O que faz uma rabanada diferenciada, antes já havia chegado o pão ser embebido no vinho do porto o que faz um doce mais sofisticado. A rabanada foi criada sob a inspiração da falta de ingredientes. Este doce também é conhecido como fatia dourada, fatia parida ou ainda rabanadas fidalgas. Doçaria regionalista do Entre Douro e Minho. Hoje os que cultuam a gastronomia portuguesa já não a servem somente na noite de consoada (festa de natal ou festa pós jejum, páscoa) mas sim em todas as festa de fim de ano. O amigo que falei no início da crônica divulgou a rabanada na sua ceia de família na nossa Roca Sales. Um doce de fácil feitura conforme a receita.

                                Rabanadas do Minho

                                                 Ingredientes para 5 ou 6 pessoas:



- 20 fatias de pão amanhecido
- 1 ½  copo de leite
- ovos batidos
- óleo para fritar
- açúcar o quanto baste
- canela em pó

 











Modo de fazer:

    Umedeça as fatias de pão no leite e depois passe-as no ovo batido. Á parte, aqueça o óleo numa frigideira. Quando estiver bem quente, frite as fatias pouco a pouco. Escorra-as em papel absorvente e termine polvilhando com açúcar e canela em pó.

Sugestão:

    As rabanadas são mais saborosas bem quentes. Por isso, frite-as na hora de servir.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

   O artesão e uma sugestão para a ceia de reveillon
            Filé de peixe branco assado à finas ervas e
                       Molho Bechamel com alcaparras


Cozinha é tendência e o prato de virada do ano pode ser peixe em razão da superstição das pessoas que acham aves não ser um bom prato “pois ciscam para trás” enquanto que peixe nada para frente e o porco fuça para frente, beira o engraçado mas estabelece uma realidade gastronômica. Os peixes indicados para feitura da ceia de reveillon seguindo a regra da economia podem ser: pescada, anjo, abrote ou para alguma bolsa em melhores condições linguado ou salmão.

Ingredientes:
4 porções

1kg de filé de peixe da sua preferência, corte único;
2 colheres de sopa de alcaparra;
100gr de champignon;
50gr de manteiga;
1 taça de vinho branco seco;
Pitadas de finas ervas (tomilho, manjericão, alecrim);
Sal, suco de limão e pimenta do reino, a gosto.

Modo de preparo:

Leve o filé do peixe de sua preferência condimentado com as finas ervas, pimenta, o suco de limão e o sal ao forno, colocando sobre o mesmo pedacinhos de manteiga, e a taça de vinho branco. Deixe grelhar sem ficar muito passado. Quando estiver neste ponto, coloque o molho bechamel deixando ficar dourado. Decore com as alcaparras e laminas de champignons, servindo com arroz à grega e salada verde ou dependendo dos seus dotes gastronômicos um purê de batata, mandioquinha ou batata baroa.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Este artesão e a crônica do Rodrigo, Economia Popular Jornal Informativo 19 de dezembro de 2011.

O porco é quem morre na véspera esse ano

Receita econômica da ceia de Natal garante um prato refinado que custa R$ 5 por pessoa. Nesse ano, mude a lógica, dê férias para o peru e para as penosas em geral e invista na carne suína: saudável e bem mais barata. Garanta o equilíbrio do orçamento, sem deixar de fazer bonito na Noite Feliz

Ele é um prato tradicional na mesa do Ano Novo. Há quem diga que o porco “fuça” para frente e por isso deve ser a carne da virada. Mas quando o assunto é fazer economia, ele também é preferido das panelas. O quilo da carne é mais barato do que as tradicionais aves de festa e pode fazer bonito na sua ceia. A receita, do professor João Manoel Moraes da Silva, do Curso de Gastronomia da Univates é requintada, fácil de preparar e barata. Para seis pessoas, o custo do “Lombo Burguês” é de R$ 30,14 – R$ 5,02 por pessoa.
Segundo o cheff João Manoel, o porco é amado nas mais variadas partes do mundo. “No Brasil foi meio de subsistência durante muitos anos, sendo a matança caseira um meio de garantir o sustento da família”, explica o professor. Hoje, ele ganha papel importante nas festas de Natal e de Ano Novo. “Como dizem os chefes, às vezes fazer um bom prato depende de prestar atenção na oferta, pois a mesma facilitará a nossa economia”, ataca de especialista nas contas.
É o caso da carne suína que atualmente tem um preço razoável, quase acessível a todos os bolsos. Para a receita que segue você poderá pedir um carré e que seu açougueiro retire o lombo para você que será usado na feitura do seu lombo burguês. “Os ossos devidamente serrados poderão ser aproveitados para outro prato comum de recepção ao ano novo, lentilha”, salienta o professor.

Lombo Burguês

Ingredientes
1 lombo de porco (cerca de 1,5kg do corte) R$ 20;
1 taça de vinho branco seco R$ 0,76
3 dentes de alho R$ 0,11
Sal e pimenta à gosto

Recheio
200 gramas de presunto picado moído R$ 3,20
100gr de passas brancas e pretas R$ 2,56
100gr de bacon (mais carne do que gordura) R$ 0,79
100gr de azeitonas sem caroço milimetricamente picadas R$ 1,48
2 cenouras cruas raladas R$ 0,48
1 pimentão verde R$ 0,76

Valor total R$ 30,14

 
Modo de preparo
Corte o lombo em formato de bife. Coloque o recheio picando tudo menos as passas que devem ser misturadas inteiras. Amarre com barbante branco na forma de copa. Coloque em um prato refratário untado com manteiga, com o lombo protegido por papel alumínio durante 40 minutos. Após este tempo regue com tempero até dourar mais ou menos 25 minutos.
Sirva fatiado decorando com frutas da sua preferência. Para quem gosta, o prato pode ser servido com farofa e arroz branco. O rendimento é para seis pessoas.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pizzato no Passo Imperial

O Arlequim é uma loja do Rio de Janeiro de bons livros, boa música e bons tira gostos. Tive ali uma grata alegria, aquela casa vendia o Livro de Bares e Botecos deste autor. Voltei para o Rio Grande e sempre recebi a programação daquela casa. E agradáveis surpresas como agora o vinho da Pizzato branco sendo oferecido naquela casa com crepe de camarão e um mix de folhas completando com frescor a entrada. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Novas Ceias Natalinas e de Um Novo Ano

Cada novo tempo de natal e de um ano novo são motivos a feitura de novos pratos, receitas diferentes e as famílias por mais conservadoras que sejam acabam sendo receptivas aos novos pratos, tendências ou produto com o preço mais em conta ou ainda um familiar com aptidão de chef dando vazão a criatividade. Juntando o útil ao agradável, um bom prato levando em conta o fator economia sem esquecer os princípios gastronômicos. Uma receita que não chega a ser uma inovação mas foge um pouco ao costumeiro do nosso Rio Grande do Sul.
Pernil de Cordeiro para o Natal ou Reveillon

Ingredientes:

01 pernil de cordeiro (pode ser cordeiro mamão).
500 ml de vinho tinto.
Tomilho, alecrim e salvia.
Azeite extra virgem, sal e pimenta-do-reino a gosto.


Modo de preparo:

Marinar o pernil por 12 horas nos temperos e vinho, assar durante 3 horas no fim desse tempo colocar sobre o mesmo caldo de carne e mais um pouco de vinho. Pode ser servido com purê de batata e alho ou com molho de hortelã. Uma boa guarnição pimentões e cebola assada com batatas douradas na manteiga.


  

 


 Um tratado da boa cozinha descrevendo o contributo dos imigrantes as ceias natalinas e de reveillon como: Bacalhau, rabanada, assados, panetones e as mais variadas iguarias de todas as culturas espalhadas pelo Brasil missigenado.

Uma Gostosa Crônica Gastronômica

Há bem pouco tempo este artesão gastronômico e blogueiro dedicou um de seus escritos as releituras de clássicos da culinária e a alterações que levam a desvirtuamento dos pratos.
Uma bela crônica de Roberta Sudbrack na revista “Gula” deste mês de dezembro de dois mil e onze: “Não Mexa no Coq Au Vin”. O assunto em pauta que a autora fala é que precisa ter-se uma boa dose de humildade e prestar atenção na história da formação dos pratos. Não somos os primeiros a pensar gastronomicamente, outros nos antecederam e comer bem não é uma primazia do homem contemporâneo.